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terça-feira, 27 de setembro de 2011

ESTRELA DA MANCHESTER



ESTRELA DA MANCHESTER
Aparecido Donizetti Hernandez

Tempos vividos, às vezes, lembrados,
Tempos sofridos do passado e do presente
Que sempre vem à minha mente...
Tempos que nos lampejos
De minha existência
Refletem as alegrias de hoje.

Lembrar de ti no “Estrela da Manchester”
Em noite fria,
Onde caía o sereno da madrugada.

Passo hoje nos mesmos lugares,
Muito mudou, mas algo ficou...
Ainda há resquícios das casas
Que o tempo não levou.

As árvores da praça parecem as mesmas,
Os mesmos galhos, as mesmas folhas.
Parece que tempo não passou...
Ou parou com a leveza da brisa suave
Que mantém viva as doces lembranças
Da nossa vida sofrida
Na nossa Manchester querida.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

TURVA VISÃO




TURVA VISÃO
Aparecido Donizetti Hernandez

Tento afastar-me de ti,
Mas como afastar-me de ti?...
As tuas nítidas visões
São parte das minhas turvas visões...

Turvas visões de seu corpo translúcido,
Seu rosto alegre,
Seus lábios sorrindo...

Com teu rodado vestido sentada à grama
Levanta-se ao meu encontro...
Não te encontro, não me encontro
Nem em nossos breves encontros...

Encontro-te nas minhas turvas visões,
Quando sei de suas nítidas visões
De nossos encontros em todas as vidas
E de nossos desencontros.



domingo, 11 de setembro de 2011

VIAJANTE






VIAJANTE
Aparecido Donizetti Hernandez
Ipanema - 08/09/2011
03h00



Casa de Praia de Ipanema - "Torre de Babel" de jovens viajantes,
Encontro dos encontros de múltiplas culturas
À procura de nossa cultura
Que nem sempre soam nas estações das Rádios
- Músicas que não são nossas -
Levam-lhes a conhecer não as belezas do Rio,
Mas as mazelas do nosso povo.

Casa de Praia de Ipanema - ponto de encontros dos desencontros...
Desencontros da nossa cultura, que não valorizamos.
Bucólico abrigo dos viajantes do mundo,
Onde me encontro na solidão de seus beijos,
De seus toques, de seu sorriso...

Só em meus pensamentos na viagem de saudades,
Fito o céu... vejo as orquídeas nas ruas e lembro-me de ti,
Nos versos que escrevo te descrevo.
E agora sentado à beira da praia de Ipanema,
Somente teus olhos vejo no infinito do céu estrelado.